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São Paulo, terça-feira, 06 de maio de 2003

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OUTRO LADO

Ex-gerente nega responsabilidade pelas operações

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Citado no relatório do BC, o ex-gerente da agência central do Banco do Brasil em Foz do Iguaçu (PR) Clóvis Tagliaro negou ser o responsável pelas operações daquela unidade e disse que qualquer informação à imprensa, no caso da instituição, só poderia ser passada pela assessoria competente.
Tagliaro, que mora em Florianópolis e ontem estava no enterro de um conhecido em São Leopoldo (RS), relatou que atuava na Gerência de Atendimento ao Cliente, dividindo com outros dois colegas o cargo de gerente. "Eu era o segundo ou terceiro na hierarquia, de acordo com o tema tratado", afirmou. Ele informou ter se aposentado há dois anos.
"Apesar de estar fora do banco [BB] há mais de dois anos, ainda respeito as orientações da instituição. As informações que você quer só podem ser repassadas pela assessoria de imprensa." A Folha procurou ouvir o Banco do Brasil por meio de sua assessoria de imprensa. O banco informou que não tem conhecimento do relatório do BC e que, sem dispor dessas informações, não poderia fazer nenhum comentário.
A comerciante paraguaia Carmen Alonso também não foi localizada. Ela não atende mais pelo celular indicado no relatório do Banco Central. O telefone que consta no serviço de informações como correspondente ao seu endereço em Foz do Iguaçu é de outro assinante. Irmão de Carmen, Benício Alonso não tem telefone para contato indicado no relatório do BC. Segundo a companhia telefônica, o assinante cujo número corresponde ao endereço fornecido por ele não permite sua divulgação.
A Lei de Lavagem de Dinheiro, que aperfeiçoou os mecanismos para aumentar o controle das instituições financeiras sobre operações suspeitas, só entrou em vigor em 1998.


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