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OUTRO LADO
Ex-gerente nega responsabilidade pelas operações
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Citado no relatório do BC, o
ex-gerente da agência central
do Banco do Brasil em Foz do
Iguaçu (PR) Clóvis Tagliaro negou ser o responsável pelas
operações daquela unidade e
disse que qualquer informação
à imprensa, no caso da instituição, só poderia ser passada pela
assessoria competente.
Tagliaro, que mora em Florianópolis e ontem estava no
enterro de um conhecido em
São Leopoldo (RS), relatou que
atuava na Gerência de Atendimento ao Cliente, dividindo
com outros dois colegas o cargo de gerente. "Eu era o segundo ou terceiro na hierarquia, de
acordo com o tema tratado",
afirmou. Ele informou ter se
aposentado há dois anos.
"Apesar de estar fora do banco [BB] há mais de dois anos,
ainda respeito as orientações
da instituição. As informações
que você quer só podem ser repassadas pela assessoria de imprensa." A Folha procurou ouvir o Banco do Brasil por meio
de sua assessoria de imprensa.
O banco informou que não tem
conhecimento do relatório do
BC e que, sem dispor dessas informações, não poderia fazer
nenhum comentário.
A comerciante paraguaia
Carmen Alonso também não
foi localizada. Ela não atende
mais pelo celular indicado no
relatório do Banco Central. O
telefone que consta no serviço
de informações como correspondente ao seu endereço em
Foz do Iguaçu é de outro assinante. Irmão de Carmen, Benício Alonso não tem telefone para contato indicado no relatório do BC. Segundo a companhia telefônica, o assinante cujo número corresponde ao endereço fornecido por ele não
permite sua divulgação.
A Lei de Lavagem de Dinheiro, que aperfeiçoou os mecanismos para aumentar o controle das instituições financeiras sobre operações suspeitas,
só entrou em vigor em 1998.
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