São Paulo, quinta-feira, 06 de maio de 2010

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NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

OBAMA, OK

abcnews.com
Mahmoud Ahmadinejadi falou, entre outros nos EUA, ao âncora George Stephanopoulos, da ABC, ex-assessor de Bill Clinton. O que mais ecoou foi sua ironia de que Osama bin Laden está em Washington, pois era mais ligado aos EUA que ao Irã. Mas o próprio Stephanopoulos destacou, da meia hora, que o presidente iraniano vê Hillary Clinton como inimiga de seu país, mas não Barack Obama

No meio

A "Time" destacou que o abandono do plenário da ONU por "países ocidentais", durante o discurso de Ahmadinejad, foi "significativo" pelos que ficaram -China, Rússia, Brasil, Turquia, "a maioria de países que se posicionam entre os EUA e o Irã".
E ontem, no alto da home do estatal "China Daily", "Irã aceita a mediação do Brasil para reviver acordo". No site da BBC, "Irã apoia papel nuclear do Brasil". Na Reuters, "Irã concorda em princípio com mediação do Brasil". Na Associated Press, "Irã saúda mediação".
Ecoavam despacho da agência iraniana Fars, sobre telefonema entre Ahmadinejad e Hugo Chávez. Já o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA declarou, segundo a AFP: "Nós reconhecemos o valor e a importância de uma variedade de países tratarem com o Irã. É um processo em duas linhas, pressão e engajamento, e o ministro [Celso Amorim] afirmou à secretária que o Brasil continua a ver o que pode ser alcançado no processo de engajamento".

"VAMOS FAZER"
Além de Ahmadinejad, a Fars ouviu o chanceler do Irã sobre o acordo para troca de combustível nuclear com o Ocidente, que o Brasil estaria procurando retomar: "A troca é possível e mostra a nossa forte lógica. Se os lados estão de fato prontos para trocar, nós vamos fazer".

"ENTUSIASMADO"
Na Agência Brasil, Lula negou que já tenha proposta na mesa, mas se declarou "entusiasmado" com a viagem a Teerã, em duas semanas, para "tentar conversar com o presidente Ahmadinejad e com outros líderes a melhor saída, porque queremos paz". Cobrou mais da ONU.




ESPANHA CEDE?
Da Bloomberg ao site da BBC e ao espanhol "El País", o noticiário sobre a cúpula Europa-América Latina, ontem, apresentava como pendente a presença de Honduras e de vários países sul-americanos, como o Brasil, que recusam a aceitação do país centro-americano.
Mas o "Valor Econômico", ontem na primeira página, deu reportagem de Assis Moreira dizendo que "o Brasil recebeu sinalização da Espanha de que terá atendida a exigência do presidente Lula". O presidente hondurenho só participaria de reunião paralela entre União Europeia e América Central, não da cúpula.



BRASIL, FUTEBOL & CERVEJA
Na home do "Financial Times", "Venda de cerveja no Brasil impulsiona AB InBev". A cervejaria belga dirigida por brasileiros ocupou o topo das buscas de Brasil, ontem no Google News, com enunciados como "Lucro sobe com campanha brasileira para a Copa do Mundo", que incluiu o técnico "Carlos Dunga", como sublinhou a Bloomberg. No "Times" londrino, a Copa promete mais, pois uma das marcas da AB InBev é patrocinadora oficial.

BANDA LARGA LÁ
Também no alto das buscas, com Bloomberg, "Plano de Banda Larga do Brasil requer US$ 5,8 bi em investimento". E no enunciado do "Wall Street Journal", "Telebrás vai participar do plano de banda larga do governo".

E SAIU O EXIMBANK
Na home do mesmo "WSJ", "Governo brasileiro vai criar Eximbank e dar incentivos à exportação". O "Valor", que adiantou anteontem, lembra que o banco para financiar as exportações era "discutido há mais de 20 anos".



O FIM DAS REVISTAS?

Charles Krupa/AP
Ontem nas bancas, três revistas americanas desta semana


Na home do "New York Times", "A era das revistas semanais se desfaz". Era a notícia de que o "Washington Post" colocou a "Newsweek" à venda, o que, destaca o "NYT", "faz duvidar se uma nação fragmentada ainda busca revistas para definir o diálogo semanal".
O mesmo "NYT" lembra porém que as britânicas "Economist" e "The Week", de análise, estão em alta.
Já o próprio "WP" ressaltou que o anúncio formal, feito pelo publisher Donald Graham, foi recebido com "silêncio atordoado" pela redação da revista.

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@ - Nelson de Sá


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