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Condenação de ex-dirigente é mantida
LILIAN CHRISTOFOLETTI
DA REPORTAGEM LOCAL
O Tribunal Regional Federal em
São Paulo manteve a condenação
de Vladimir Antonio Rioli, ex-vice-presidente do Banespa, a quatro anos de prisão por crime contra o sistema financeiro.
Rioli, conhecido por sua estreita
ligação com os tucanos paulistas,
foi sócio do pré-candidato à Presidência José Serra (PSDB) em uma
empresa de consultoria financeira, entre 1986 e 1995.
Em 1999, ele foi condenado em
primeira instância por ter autorizado um empréstimo do Banespa
equivalente a US$ 326,7 mil a uma
empresa endividada e à beira da
concordata, a CBT (Companhia
Brasileira de Tratores).
Rioli recorreu, mas a sentença
foi confirmada por unanimidade
pelos desembargadores da 2ª Turma do TRF, no último dia 28.
A condenação não é definitiva.
Ele pode recorrer ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) ou ao
STF (Supremo Tribunal Federal).
Enquadrado na Lei do Colarinho Branco (lei nº 7.492/86), mas
sem antecedentes criminais, Rioli
teve sua pena de prisão convertida em quatro anos de prestação
de serviços à comunidade e ajuda
financeira a entidades com destinação social.
Além de Rioli, outras sete pessoas -entre elas o ex-diretor
operacional Mário Carlos Beni-
também tiveram suas penas confirmadas pelo TRF.
A advogada de Rioli, Paola Zanelato, disse que irá recorrer da
decisão do TRF.
"A sentença ainda é muito recente. Vamos estudar e apresentar o recurso no momento certo",
afirmou Zanelato.
A defesa pode entrar com recursos ao mesmo tempo no STJ e no
STF. Rioli foi procurado em sua
casa e em seu local de trabalho,
onde uma pessoa informou que
ele havia viajado.
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