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Quércia diz que PMDB vai disputar SP e sinaliza que será o candidato
DA REPORTAGEM LOCAL
O ex-governador Orestes
Quércia disse ontem à noite, no
programa do PMDB em São
Paulo, que o partido terá candidato próprio na disputa pelo
Palácio dos Bandeirantes. Antes da exibição do programa, à
Executiva estadual da legenda,
acenou com a possibilidade de
ele mesmo concorrer.
Numa reunião na sede do
partido, Quércia se disse animado com a hipótese. Informou, no entanto, que a decisão
dependerá de pesquisas encomendadas para avaliar o potencial de crescimento dele.
Quércia também disse que
tem até o dia 24, data da convenção, para tomar sua decisão.
Por isso, discordou da proposta
dos deputados para antecipação da montagem da chapa para a Câmara e para a Assembléia Legislativa. Quércia afirmou que gostaria que a chapa
fosse formalizada no mesmo
dia do anúncio da sua decisão.
À Executiva Quércia afirmou
que há margem de crescimento
em São Paulo, especialmente
após a crise de segurança.
Segundo peemedebistas,
Quércia se mostrou bem mais
animado com a chance de concorrer do que antes de seu encontro com o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, na semana
passada. De acordo com pessoas que estiveram ontem com
Quércia, o ex-governador sinalizou que negociou com o presidente Lula a participação do
partido num eventual segundo
mandato do petista.
Ainda sobre o encontro no
Planalto, Quércia teria dito
que, em caso de um aliança nacional PMDB-PT, ela seria reproduzida no Estado.
Na reunião, ele também se
mostrou confiante na possibilidade de contar com o apoio do
PT caso chegue ao segundo turno. Iniciado às 19h, o encontro
foi interrompido para que os
peemedebistas assistissem ao
programa eleitoral.
Críticas indiretas
O programa estadual do
PMDB, que durou 20 minutos,
foi usado quase exclusivamente por Quércia, que começou
explorando a crise de segurança no Estado e terminou com o
anúncio da candidatura própria para governador. "Vamos
ter candidato próprio ao governo do Estado", disse.
Na TV, criticou a atuação do
governo na área de segurança,
mas não citou o ex-governador
Geraldo Alckmin nem o PSDB.
Também evitou ataques diretos à administração federal.
Embora tenha criticado o crescimento do PIB do primeiro
trimestre deste ano (3,4% em
relação ao mesmo período de
2005), não citou o nome do
presidente Lula ou o PT.
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