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análise
Renan volta a ser o único foco da crise
KENNEDY ALENCAR
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A sobrevivência do senador Renan Calheiros
dependerá do veredicto do
Conselho de Ética da Casa.
Se houver recomendação
de cassação, dificilmente o
plenário o absolverá.
Essa é a avaliação de integrantes da cúpula do governo e do PMDB, que não
se cansam de repetir que
Renan erra ao fugir do embate no conselho. O presidente do Senado pensa diferente: considera perdida
a batalha no conselho.
Tentará a sorte numa decisão da Comissão de
Constituição e Justiça que
aponte erro formal no processo e em eventual julgamento pelo plenário.
Até aqui, Renan recusou
uma "saída honrosa": licença da presidência em
troca do mandato. Renan
acha que já foi condenado
pela imprensa e que abrir
mão de um centímetro de
poder apressará sua ruína.
Seus movimentos de defesa são cada vez mais infrutíferos. A reunião de
ontem do Conselho Político não tratou de Renan:
ele não é problema do governo nem do PMDB, mas
do Senado. Ele vendeu a
versão de que a renúncia
de Roriz o beneficiaria.
Não deu certo. Renan voltou a ser o nome da crise.
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