São Paulo, sexta-feira, 06 de julho de 2007

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análise

Renan volta a ser o único foco da crise

KENNEDY ALENCAR
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A sobrevivência do senador Renan Calheiros dependerá do veredicto do Conselho de Ética da Casa. Se houver recomendação de cassação, dificilmente o plenário o absolverá.
Essa é a avaliação de integrantes da cúpula do governo e do PMDB, que não se cansam de repetir que Renan erra ao fugir do embate no conselho. O presidente do Senado pensa diferente: considera perdida a batalha no conselho. Tentará a sorte numa decisão da Comissão de Constituição e Justiça que aponte erro formal no processo e em eventual julgamento pelo plenário.
Até aqui, Renan recusou uma "saída honrosa": licença da presidência em troca do mandato. Renan acha que já foi condenado pela imprensa e que abrir mão de um centímetro de poder apressará sua ruína.
Seus movimentos de defesa são cada vez mais infrutíferos. A reunião de ontem do Conselho Político não tratou de Renan: ele não é problema do governo nem do PMDB, mas do Senado. Ele vendeu a versão de que a renúncia de Roriz o beneficiaria. Não deu certo. Renan voltou a ser o nome da crise.


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