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Partidos fazem
inspeção em
urna eletrônica
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Representantes dos partidos
políticos farão, até sexta-feira,
uma inspeção nos programas da
urna eletrônica para verificar risco de fraude, como desvio de votos de um candidato para outro.
Pela primeira vez, professores
de três universidades acompanham esse trabalho, e está liberado o acesso aos módulos de criptografia, segundo o TSE (Tribunal
Superior Eleitoral).
Esses módulos são um núcleo
da urna considerado mais suscetível de manipulação, porque é
controlado pelo Cepesc (Centro
de Pesquisa e Desenvolvimento
para a Segurança das Comunicações), órgão ligado à Abin (Agência Brasileira de Inteligência).
Por meio da criptografia, há o
embaralhamento dos dados dos
disquetes com o resultado da votação no transporte até os computadores da Justiça Eleitoral para
que ninguém possa lê-los e alterá-los. Há o receio de manipulação
por envolver um órgão ligado à
Presidência da República.
Ao término da atual inspeção, o
TSE irá gravar os programas em
CD, criar uma assinatura digital
para eles e lacrá-los. Durante cinco dias, os partidos poderão apresentar algum tipo de contestação
se considerarem necessário.
Em setembro, os partidos farão
nova verificação nas urnas, já
transportadas para os tribunais
regionais eleitorais, para ver se o
lacre foi violado e o conteúdo, alterado.
As universidades federais de
Minas Gerais, Santa Catarina e
Rio de Janeiro acompanham a
inspeção.
(SILVANA DE FREITAS)
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