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No PT, Campo Majoritário recobra fôlego após-mensalão
CATIA SEABRA
DA REPORTAGEM LOCAL
Debilitado com o escândalo
do mensalão, o antigo Campo
Majoritário recobrou fôlego
ontem na eleição dos delegados
do PT, de acordo com levantamento informal feito no partido. Hoje sob o nome "Construindo um novo Brasil", a corrente teria garantido 52% dos
934 delegados eleitos para o
congresso nacional do partido.
Em 2005, nas eleições diretas do PT, o Campo perdeu o título de "majoritário": em meio
à crise, minguou para 42% dos
votos. Segundo os cálculos preliminares -feitos pela própria
corrente-, a esquerda do partido enfraqueceu em relação aos
resultados da eleição de 2005.
De acordo com o levantamento, a Articulação de Esquerda contará com 5,9% do
congresso nacional, que deve
ser realizado no fim do mês.
Em 2005, o grupo conquistou
mais de 14% dos votos.
Pelos números, a Democracia Socialista também sofreu
um baque ao se unir a dissidentes do antigo Campo Majoritário -sendo o ministro Tarso
Genro seu mais ilustre representante- para a formação da
"Mensagem". A corrente elegeu 122 delegados, correspondendo a 13,79% do congresso
nacional do partido. Sozinha, a
DS conquistou 14,65% dos votos nas eleições de 2005.
O extinto campo, tendência
do ex-ministro José Dirceu e
ala mais próxima a Lula, tinha
previsões mais otimistas. Mas
que não se realizaram pelo mau
desempenho da corrente em
São Paulo. No Estado, elegeu só
42,4% dos delegados, dando sinais de que não terá mais o comando do partido, conquistado
em 2005 com 51% dos votos.
Na oposição ao presidente
Paulo Frateschi, o grupo ligado
à ministra Marta Suplicy elegeu 33% da delegação de SP.
Além disso, foi aprovada proposta de redução do mandato
dos dirigentes - entre eles Frateschi - de 2009 para 2008.
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