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Tucanos expõem divisão interna em congresso
DA REPORTAGEM LOCAL
O PSDB voltou a expor sua
divisão ontem, no encerramento de seu congresso estadual.
Defensor da aliança com o
DEM na capital, o governador
de São Paulo, José Serra, chegou ao encontro, na cidade de
Praia Grande, no momento em
que o deputado Vanderlei Macris pregava o lançamento de
candidatura própria.
"Se existe uma recomendação nacional para que tenhamos candidatos nas cidades,
como poderia ser diferente em
São Paulo?", disse Macris, sugerindo que se lance candidato
ainda que Geraldo Alckmin não
concorra. Já o presidente estadual do partido, deputado
Mendes Thame, disse que a negociação com o DEM "começa
do zero" caso Alckmin não seja
candidato."Se Alckmin quiser,
ele será candidato", diz, apontando como segunda prioridade a manutenção da aliança.
Em conversas com tucanos,
Alckmin tem ponderado que
não poderá concorrer ao governo do Estado em 2010 se disputar a Prefeitura. Além disso,
Serra teria dito a ele que precisa
de um candidato forte ao Palácio dos Bandeirantes em 2010.
Apesar de os dois conversarem freqüentemente, a lista de
presença ao encontro reforça a
idéia de divergência entre serristas e alckmistas. Apoiadores
de Alckmin prestigiaram a participação do ex-governador no
sábado. Mas faltaram ontem.
Serra foi recebido aos gritos
de "Brasil, urgente. Serra presidente!". Pouco antes, o partido
aprovou moção em solidariedade ao deputado Mauro Bragato. Ex-líder da bancada, ele é
investigado sob suspeita de recebimento de dinheiro de empresa contratada pela CDHU.
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