São Paulo, segunda-feira, 06 de agosto de 2007 |
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Toda Mídia Nelson de Sá Classes
Ontem na Folha
sobre o Datafolha, o registro de que a reação a Lula se deu "apenas entre os mais ricos". E ontem no despacho da agência Reuters,
destaque nos sites de buscas de Brasil, "Lula se mantém entre os mais populares presidentes na história do Brasil", com "aprovação sem alteração desde
março", isso "apesar da crítica pública" que se seguiu ao desastre aéreo. Notou a agência que o presidente "é especialmente popular entre os brasileiros
pobres e de classe trabalhadora".
FAUSTÃO E IMPLOSÃO O "Jornal Nacional" pouco ou nada mudou, mas ontem foi o "Domingão do Faustão". O animador, em meio a uma justificação sem fim do global Criança Esperança, virou o locutor da implosão do prédio da TAM, que misturou com: - Este acidente é misto de incompetência, corrupção... Que sirva para lembrar a sociedade de que precisa reagir, exigir respeito da autoridade. POR SEGUNDOS O caderno de turismo do "New York Times" abordou o acidente, que fez a segurança "novamente foco de intensa preocupação para turistas": - Não é só o Brasil que está sob o holofote. Nas últimas semanas, aviões estiveram a segundos de colidir em aeroportos bem mais perto, como La Guardia e Orlando. E indicou sites de avaliação sobre aeroportos no mundo. LULA E O MURO AMERICANO "Lula da Silva" estava ontem na capa do mexicano "El Universal",
assinando o artigo "Aliança indispensável", propondo cooperação em petróleo, gás e etanol. Num
trecho, "em nosso continente não precisamos de muros", mas de "estradas, gasodutos e linhas de transmissão". Além da mídia mexicana, a visita e o artigo ecoaram por agências como
AP,
Efe
etc. É um "giro" que segue depois por Honduras, Nicarágua, Jamaica e Panamá. Cuba, não.
O MAIS RICO
Na capa do "Wall Street Journal" sobre "o homem mais rico do mundo", "Slim faz seus bilhões à velha maneira: monopólios". Na primeira frase do texto, "Slim é o Senhor Monopólio do México". Já na revista "Época", da Globo, associada de Slim na Net, lá pelo meio do texto, o registro de que, "tanto Bill Gates [o mais rico anterior] quanto Carlos Slim enfrentam competidores, mas ambos têm conseguido manter níveis elevados de controle de seus mercados". Em quadro no "WSJ", as diretrizes de Slim, tipo "negar acesso a sua rede", "dumping" etc. Em quadro na revista, as "regras de ouro do bilionário", oficiais, tipo "otimismo sempre rende frutos", "manter austeridade fortalece" etc. Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Texto Anterior: PT vai retomar Constituinte, diz Berzoini Próximo Texto: Em visita ao México, Lula critica protecionismo dos EUA Índice |
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