São Paulo, quinta-feira, 06 de setembro de 2007 |
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Toda Mídia Nelson de Sá Às pressas
Nelson Jobim recomenda pressa, Renan Calheiros
aceita, amanhã é feriado. E assim mal deu tempo para
o "teatro patético", de "homofobia desavergonhada",
como já temia o blog de Ancelmo Góis. Helena Chagas
até postou que "os senadores se embonecaram", que
Wellington Salgado surgiu "mais penteado" falando
aos "senhores senadores e telespectadores" e que
Marisa Serrano "fez escova e foi de casaquinho cor de
goiaba". Mas o ainda presidente do Senado ordenou
que tudo terminasse às 14h. E pouco depois Fátima
Bernardes já dizia que "será analisado pela comissão
de Justiça daqui a pouco". E a TV Senado já entrou
com Tasso Jereissati lendo, sem "boneca". Com votos
abertos, o expediente terminou antes dos telejornais.
IGUAIS, MAS DIFERENTES
Depois de Tutty Vasques espalhar a piada "Somos todos
brancos" e da campanha quilombola contra renovar sua
concessão, vem a Globo e, em comercial de nova novela,
junta faces de negros e brancos, mais a narração "Somos
todos iguais. Somos todos diferentes. "Duas Caras'".
"WSJ" E OSCAR MARONI JR. E lá estava Oscar Maroni Jr. na primeira página do "Wall Street Journal", sob o enunciado "Sexo e segurança aérea se vêem todos misturados na política brasileira". Fez, à sua maneira, a defesa do "Larry Flint brasileiro", destacado como "dono de bordel" -e cujo hotel, segundo a Fundação de Segurança de Vôo, ouvida nos EUA, "não é alarmante" para Congonhas. "O que é perturbador", na reprodução do jornal, "é que a segurança se torna cada vez mais uma questão política e não técnica no Brasil". PARA O URUGUAI A agência Ansa, citando telejornais de Montevidéu, deu que a extradição de um coronel do exército uruguaio, aprovada no Brasil, vai somar mais um aos 11 militares já em prisão especial "por violações de direitos humanos durante a ditadura, de 1973 a 1985". O QUE QUER? Um colunista do mexicano "La Jornada" cobrou ontem "o que quer o Brasil?", de um Lula que diz "sim mas não" à integração no Mercosul e "abraça Bush em Camp David". A opção, no fim do artigo, é entre o "Banco do Sul" e ser "sub-imperialista". Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Texto Anterior: Forças armadas: Defesa anuncia mudança de lei para beneficiar indústria bélica Índice |
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