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Cabe à defesa cumprir decisão, diz líder tucano
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Deputados federais reagiram com cautela e algumas
críticas sobre os motivos que
levaram quatro ministros do
Supremo a votar pela manutenção do processo contra o
ex-deputado Ronaldo Cunha
Lima (PSDB-PB).
O líder da bancada do
PSDB na Câmara, Antonio
Carlos Pannunzio (SP), disse
que cabe agora à defesa de
Cunha Lima cumprir o que
for decidido. "Havendo uma
reversão daquilo que a estratégia da defesa imaginou, cabe agora aos advogados sustentarem os argumentos."
Ex-juiz federal, o deputado
Flávio Dino (PC do B-MA),
disse considerar um "equívoco" a possível decisão, já que
daria motivo para que todas
as outras ex-autoridades reivindicassem que seus processos, hoje na Justiça comum, tramitassem nos tribunais superiores.
"O foro só perdura durante
o exercício do cargo. Esse
precedente pode abrir espaço para a retomada da súmula 394 [revogada pelo STF no
final dos anos 90], que estendia o foro para os ex-ocupantes do cargo. E isso é um retrocesso", disse Dino, para
quem o STF pode, mesmo
com boas intenções, criar situações contraditórias.
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