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SANTO ANDRÉ
Testemunha nega crime por dívidas de campanha
DA REPORTAGEM LOCAL
A polícia, a Promotoria e o senador Eduardo Suplicy (PT-SP)
ouviram ontem uma testemunha
que contesta depoimento feito na
semana passada, segundo o qual
o motivo do assassinato do prefeito de Santo André Celso Daniel
fora uma dívida de campanha.
Apontado por uma outra testemunha como o traficante que teria exigido de volta dinheiro doado para a campanha de Celso Daniel -provocando seu seqüestro- M.P.V.C., o "Banana", negou até conhecer o ex-secretário
Klinger Luiz de Oliveira Souza e
os empresários Sérgio Gomes da
Silva e Ronan Maria Pinto.
Segundo versão de uma líder
comunitária de Heliópolis ouvida
na semana passada pela CPI dos
Bingos, Klinger e Gomes da Silva
selaram um acordo com "Banana", de quem teriam recebido R$
1,5 milhão para a eleição de Celso
Daniel. Em troca, teriam assumido o compromisso de legalizar
transporte de lotação.
Sem que a promessa fosse cumprida, "Banana" teria exigido o dinheiro. Por isso, ainda segundo
essa testemunha, Gomes da Silva
teria simulado o seqüestro para
obter R$ 3 milhões em resgate.
Negando que seja traficante,
"Banana", 31, disse ter três microônibus na rota Heliópolis-metrô de Santa Cruz. Ele rechaçou
qualquer relação com a morte de
Celso Daniel. Ano passado, ficou
preso sob acusação de assassinato
de quatro pessoas em Heliópolis.
Está sob liberdade provisória.
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