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Apenas 2 dos 21 projetos não sofreram cortes
da Sucursal de Brasília
Dos 21 programas escolhidos para fazer parte da Rede de Proteção
Social, apenas dois haviam sido
poupados dos cortes feitos no Orçamento em novembro passado
por conta do ajuste fiscal.
Os cortes realizados nos 19 programas chegam a R$ 900 milhões.
Ao todo, o governo federal cortou
R$ 8,7 bilhões de seu Orçamento.
O Programa de Garantia de Renda Mínima foi o mais prejudicado:
dos R$ 320 milhões previstos, só
sobraram R$ 54 milhões. Graças a
emendas parlamentares, o programa recuperou R$ 50 milhões.
"Não deu para chegar à verba
que dispúnhamos antes do corte,
mas já dá para fazer alguma coisa",
afirmou Sônia Moreira, coordenadora do programa.
O Programa de Erradicação do
Trabalho Infantil perdeu metade
dos recursos: dos R$ 60 milhões
previstos, ficou com R$ 30 milhões. Ambos estavam ligados à
Secretaria de Assistência Social
-uma das mais prejudicadas.
O Planfor (Programa Nacional
de Qualificação Profissional), do
Ministério do Trabalho, perdeu
52,8% dos recursos iniciais, ficando com apenas R$ 312 milhões.
O BID justificou a necessidade de
criar a rede de proteção porque
considera que o "nível de gasto social sofre reduções importantes em
consequência do ajuste fiscal."
Segundo o documento, a instabilidade do mercado financeiro põe
em perigo a estabilidade, afetando
a estabilidade dos preços e afetando negativamente os pobres.
A rede de proteção, segundo o
documento, teria como objetivo
"reduzir o impacto negativo do
ajuste fiscal nos grupos populacionais mais vulneráveis."
Ao elaborar a lista de programas
que seriam incluídos, o BID procurou aqueles que já haviam sofrido
cortes mais profundos.
(DF)
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