|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
CRIME ORGANIZADO
Juiz suspeito nega liminar a acusado de crime
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro do STJ (Superior
Tribunal de Justiça) Vicente Leal
negou ontem liminar pedida em
habeas corpus para suspender a
prisão de Luiz Alberto Dondo
Gonçalves, acusado pelo Ministério Público de ser responsável pela contabilidade do crime organizado em Mato Grosso.
Dondo é ligado ao empresário
João Arcanjo Ribeiro, o "comendador", suspeito de chefiar o crime organizado no Estado e que
está foragido. A prisão já havia sido confirmada pelo TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região. Leal disse ter concordado
com as informações recebidas
desse órgão, negando a liminar.
O nome de Leal foi citado em
conversas telefônicas gravadas
pela Polícia Federal em Goiás para apurar suposto esquema de
venda de habeas corpus a traficantes de drogas. No final do mês,
o plenário do STJ decidirá se abre
processo administrativo contra
Leal e o afasta da função durante a
apuração. Comissão de sindicância do tribunal fez essas recomendações porque entendeu que há
indícios de conduta irregular.
O nome de Dondo aparece em
outra gravação telefônica, obtida
pela PF em Mato Grosso. Essas escutas também puseram sob suspeita Erick Vidigal, filho do vice-presidente do STJ, Edson Vidigal.
Erick estaria negociando contrato
de R$ 2 milhões por seus serviços
com advogados ligados a Arcanjo. Essa foi a terceira liminar negada a Dondo pelo STJ.
Texto Anterior: Espírito Santo: Pegaram Gratz como troféu, diz sua mulher Próximo Texto: Campo minado: Falta "agilidade" ao governo Lula, diz MST Índice
|