DA AGÊNCIA FOLHA

Acusados de envolvimento em esquemas de corrupção no Espírito Santo, cinco pessoas foram presas no Estado. Entre os presos, estão três integrantes da Fundação Augusto Ruschi, foragidos há uma semana, e dois ex-servidores do governo, que tiveram a prisão temporária decretada ontem.
Foram detidos o presidente da fundação, Augusto Ruschi Filho, o ex-diretor financeiro Aluízio Sá Santos, o prestador de serviço Flávio Quintanilha, o ex-supervisor financeiro da Sedu (Secretaria de Educação) Antônio Sérgio Rabelo e o ex-chefe do grupo financeiro da secretaria, Cassius Sezi.
Ontem, a Justiça expediu mais sete mandados de prisão temporária. Dessa lista, quatro pessoas já estavam com prisão decretada desde a semana passada, por outro processo. Na última terça, foi preso o cunhado do governador e ex-secretário de Governo, Gentil Ruy. Ainda estão foragidos Dilma Marangoni, diretora da Fundação Augusto Ruschi, Raimundo Benedito de Souza Filho, ex-colaborador de campanha do governador, Gabriel de Jesus, presidente de uma cooperativa de crédito privada, a Coopetfes, Paulo da Silva, auditor da cooperativa, Marcelo de Almeida, gerente da Coopetfes, e Paulo Stefenoni, ex-subsecretário de Educação.
O Ministério Público investiga o desvio de R$ 4,3 milhões da Fundação Augusto Ruschi para a conta de Souza Filho, o Bené, colaborador de campanha do governador do Espírito Santo, José Ignácio (sem partido).

Impeachment
O PFL entrou em acordo sobre a composição da comissão que analisará o pedido de impeachment do governador na Assembléia. Os deputados José Ramos, Luiz Pereira e Benedito Enéas, que tinham anunciado que deixariam o partido por não terem sido nomeados para a comissão, recuaram da decisão. Antes, o deputado Gilson Amaro renunciou a sua vaga para dar lugar a Luiz Pereira. (FERNANDA KRAKOVICS)


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