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SAIBA MAIS
Governo reduziu desmatamento da Amazônia em 30%
CLAUDIO ANGELO
EDITOR DE CIÊNCIA
Causa estranheza o protesto
do Greenpeace em Londres
contra a política ambiental do
governo Lula. O braço brasileiro da organização ambientalista sempre apoiou a ministra
Marina Silva (Meio Ambiente),
e esteve envolvido nas discussões que conduziram Lula a
seus maiores trunfos na questão da Amazônia: a aprovação
da Lei de Gestão de Florestas
Públicas e a criação de unidades de conservação no Pará.
O coordenador da campanha
Amazônia do Greenpeace,
Paulo Adário, afirma que "não
há nada dissonante" entre a atitude doméstica e a internacional do grupo. "O que há é uma
constatação de que, durante o
governo Lula, o desmatamento
foi de 70 mil quilômetros quadrados. O que o Greenpeace fez
foi lembrar isso."
Apesar de ter conseguido reduzir em 30,5% a taxa de desmatamento na floresta no biênio 2004-2005, o governo petista assistiu, no período anterior,
ao segundo maior pico nessa
taxa desde que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
começou a monitorá-la, em
1988. Em 2003-2004, 27,2 mil
quilômetros quadrados de floresta viraram cinza.
Em 2005, o governo reagiu:
operações do Exército e da Polícia Federal desmontaram esquemas de grilagem e quadrilhas de roubo de madeira que
tinham participação de funcionários públicos. Interditou-se
uma área ao longo da rodovia
Cuiabá-Santarém para estudar
a criação, ali, de unidades de
conservação (UCs). Neste ano
elas vieram: foram criados 15
milhões de hectares em UCs.
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