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São Paulo, domingo, 08 de junho de 2003

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"O Nome da Rosa" circula no próximo domingo

DA REPORTAGEM LOCAL

Você leria um livro em que monges medievais discutem se Cristo sorriu ou não e proíbem o acesso a um livro em que filósofo grego Aristóteles faz a apologia do riso, enquanto ocorrem mortes misteriosas? Parece confuso?
Pois mais de dois milhões de leitores adoraram o enredo de "O Nome da Rosa", de Umberto Eco, o segundo título da "Biblioteca Folha". O livro em capa dura será lançado no próximo domingo.
A história passa-se em 1327 num convento que tem a maior biblioteca do mundo cristão.
Lá, o frade Guilherme de Baskerville e seu discípulo Adson tem de cumprir uma missão determinada pelo papa -um encontro da cúpula da igreja com um teólogo franciscano que defende que cristãos não devem possuir bens. Baskerville é uma espécie de Sherlock Holmes no enredo.
Lançado em 1980, quando Eco já era famoso por seus textos sobre semiótica, "O Nome da Rosa" alia discussões teológicas a uma estrutura de romance policial para colocar em dúvida as verdades definitivas. O debate sobre o riso é uma pista de que nada deve ser levado muito a sério.



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