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Presidente do TJ diz que não há irregularidades
ENVIADO ESPECIAL A BELO
HORIZONTE
DA AGÊNCIA FOLHA EM BELO
HORIZONTE
O presidente do Tribunal
de Justiça de Minas, desembargador Orlando Adão Carvalho, diz que o projeto da
nova sede "é muito bonito,
mas não é suntuoso".
"Embora seja a obra em licitação mais cara do país, ela
é a mais barata por metro
quadrado", afirma.
Carvalho diz que houve
economia no projeto, feito
por três arquitetos tribunal.
Para a elaboração do edital, o
TJ contratou a consultoria
do escritório do professor
Carlos Pinto Coelho Mota.
"Acredito que, dentro do
processo democrático, é saudável que haja questionamento e que possamos respondê-lo, prontamente, de
forma a sanar dúvidas e para
que o processo licitatório
desta obra tão relevante seja
conduzido com transparência", afirmou Carvalho.
Sobre a anulação parcial
da licitação, ele diz que "a comissão de licitação foi além,
pois achou que o edital fazia
exigências muito grandes".
A comissão de licitação é
formada por cinco desembargadores. Eles deverão
examinar os recursos. "A comissão poderá republicar o
edital, ou fazer outro, se for
necessário", diz Carvalho.
Sobre a representação do
Sinduscon ao Ministério Público, Carvalho diz que todas
as respostas do tribunal às
contestações do sindicato estão no site do TJ. "Não havia
nenhum motivo para acionar o Ministério Público,
porque não há nenhuma irregularidade", diz.
O vice-presidente da
Construcap, Eduardo Capobianco, disse que a empresa
não recorreu porque entendeu que a comissão sinalizou
com mudanças no edital. O
presidente do Sinduscon-MG, Walter Bernardes de
Castro, e a diretoria da Santa
Bárbara Engenharia, procurados pela Folha, não quiseram se manifestar.
(FV e PP)
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