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Outro lado
Senadores dizem não ter violado regra
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Senadores e assessores
procurados pela Folha
questionam o entendimento de que há nepotismo no Senado.
O gabinete de Almeida
Lima (PMDB-SE) afirmou
que nenhum dos seus assessores é parente do senador até o terceiro grau, e
que não vê problema no
fato de dois irmãos terem
cargos comissionados.
A assessoria de Gilvam
Borges (PMDB-AP) afirmou que Fernando Antônio Braga da Silva é "assessor de inteira confiança
do senador" e que trabalha com ele desde os 15
anos. Sua filha Fernanda,
como o pai, dá expediente
como assessora no gabinete em Brasília. Quanto aos
integrantes da família
Aquino, "não guardam o
mais remoto grau de parentesco com o senador".
A assessoria de Marconi
Perillo (PSDB-GO) declarou que a chefe de gabinete, Analice Pinheiro, não
teve influência na nomeação de sua sobrinha Carla
Limongi pela liderança do
PMDB e do cunhado Vicente Limongi pelo gabinete de Fernando Collor
(PTB-AL). O gabinete de
Collor disse que o assessor
está com o senador desde
1989, e que sua nomeação
não teve participação da
cunhada. Carla Limongi
foi procurada, mas não ligou de volta.
Carlos Eduardo Bicalho
disse que sua nomeação
não se enquadra na súmula em razão do princípio
da "superveniência" -tornou-se parente da secretária-geral da Mesa Diretora, Cláudia Lyra, após ter
se tornado assessor. O entendimento tem o apoio
da Advocacia Geral do Senado. O STF ainda não se
pronunciou sobre o caso.
Heráclito Fortes (DEM-PI) e Papaléo Paes (PSDB-AP) dizem que as nomeações não violam a súmula.
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