São Paulo, segunda-feira, 08 de outubro de 2007

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Empresários negam ser sócios de Waldomiro

DA ENVIADA A GOIÂNIA

Os empresários Rubens Marianni e Simon Goulden disseram à Folha ser "amigos" de Waldomiro Diniz, que tentaram ajudá-lo, mas negam ser sócios dele.
Donos da Brazilian Pet Produtos Especiais afirmam que a sociedade com a irmã de Waldomiro Diniz, Maria Sueli Diniz, na empresa Brazilian Pet Special Products Ltda., foi uma tentativa de fazer negócio, que acabou não vingando.
Sobre as declarações de funcionários de que Waldomiro trabalha na Braz Pet, Marianni respondeu: "Uma coisa é trabalhar, outra é ir à empresa" -ele não quis gravar entrevista.
À Folha, o sócio Goulden tentou explicar de uma outra forma. "Waldomiro é complicado, você sabe muito bem. Ele vem, usa escritório, uma coisa que a gente faz tentando ajudar ele: usa telefone nosso, usa sala nossa. Mas precisa ter dinheiro. Ele não, você sabe disso", disse o empresário.
Questionado sobre a razão pela qual, apesar do insucesso, manteve-se o registro da empresa na Junta Comercial, Goulden, que é inglês, respondeu: "Não é fácil fechar empresa no Brasil".
Em nome de Waldomiro, o advogado Luiz Guilherme Vieira disse que não entra na vida privada de seu cliente e que ele tem, naturalmente, todo o direito de trabalhar.
Comprometeu-se a informar Waldomiro Diniz a respeito da reportagem e a ele deixar a escolha de entrar ou não em contato com a reportagem. Não houve resposta dele até a conclusão desta edição.
A Folha ligou para a residência de Maria Sueli Diniz. A reportagem recebeu a informação de que ela estaria em viagem a São Paulo, sem prazo para retorno.


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