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Empresários negam ser sócios de Waldomiro
DA ENVIADA A GOIÂNIA
Os empresários Rubens
Marianni e Simon Goulden
disseram à Folha ser "amigos" de Waldomiro Diniz,
que tentaram ajudá-lo, mas
negam ser sócios dele.
Donos da Brazilian Pet
Produtos Especiais afirmam
que a sociedade com a irmã
de Waldomiro Diniz, Maria
Sueli Diniz, na empresa Brazilian Pet Special Products
Ltda., foi uma tentativa de
fazer negócio, que acabou
não vingando.
Sobre as declarações de
funcionários de que Waldomiro trabalha na Braz Pet,
Marianni respondeu: "Uma
coisa é trabalhar, outra é ir à
empresa" -ele não quis gravar entrevista.
À Folha, o sócio Goulden
tentou explicar de uma outra
forma. "Waldomiro é complicado, você sabe muito
bem. Ele vem, usa escritório,
uma coisa que a gente faz
tentando ajudar ele: usa telefone nosso, usa sala nossa.
Mas precisa ter dinheiro. Ele
não, você sabe disso", disse o
empresário.
Questionado sobre a razão
pela qual, apesar do insucesso, manteve-se o registro da
empresa na Junta Comercial, Goulden, que é inglês,
respondeu: "Não é fácil fechar empresa no Brasil".
Em nome de Waldomiro, o
advogado Luiz Guilherme
Vieira disse que não entra na
vida privada de seu cliente e
que ele tem, naturalmente,
todo o direito de trabalhar.
Comprometeu-se a informar Waldomiro Diniz a respeito da reportagem e a ele
deixar a escolha de entrar
ou não em contato com a reportagem. Não houve resposta dele até a conclusão
desta edição.
A Folha ligou para a residência de Maria Sueli Diniz.
A reportagem recebeu a informação de que ela estaria
em viagem a São Paulo, sem
prazo para retorno.
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