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OUTRO LADO
Deputado afirma que a condenação é "estapafúrdia"
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O deputado Inocêncio Oliveira (PFL-PE) disse, por meio
de sua assessoria, que a decisão
do juiz da Vara do Trabalho de
Barra do Corda (MA), Manoel
Lopes Veloso Sobrinho, é "estapafúrdia" porque não reflete
a realidade. Ele anunciou ainda
que recorrerá ao Tribunal Regional do Trabalho "para recompor a verdade".
Inocêncio afirmou que a fazenda estava sob a administração de outras pessoas e que, de
qualquer maneira, não havia
trabalhadores submetidos a regime análogo à escravidão. Ele
acrescentou que já vendeu o
imóvel. "O deputado, pela sua
origem humilde e história política, sempre propugnou pela
defesa dos direitos humanos e
direitos dos trabalhadores e
não seria agora que iria conspurcar a sua biografia", diz nota divulgada ontem.
Inocêncio argumentou que o
Ministério do Trabalho, na gestão de Francisco Dornelles (PP-RJ), teria atestado a improcedência da acusação após constatar a inexistência de trabalho
escravo na fazenda Caraíbas.
Ele comentou a denúncia
oferecida pelo procurador-geral, Claudio Fonteles, ao STF
(Supremo Tribunal Federal),
também em razão da acusação
de explorar trabalho escravo.
Disse estar seguro de que o STF
a rejeitará por falta de provas.
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