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Governo admite mudar decreto sobre planos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Numa tentativa de evitar "discussões em torno de interpretações jurídicas", a Casa Civil informou ontem ao TCU (Tribunal de
Contas da União) que poderá alterar ainda nesta semana a redação do decreto número 4.978, de 3
de fevereiro de 2004, que trata de
convênios de planos de saúde para servidores públicos federais.
Algumas empresas particulares,
segundo o TCU, têm procurado o
órgão para afirmar que o decreto
foi uma forma de o governo federal vetar a entrada de planos de
saúde privados aos servidores e
favorecer ao mesmo tempo a
Geap (Fundação de Seguridade
Social), entidade assistencial sem
fins lucrativos que tem a médica
Regina Ribeiro Parizi Carvalho
como sua diretora-executiva. Ela,
filiada ao PT, foi presidente da seção paulista do CRM (Conselho
Regional de Medicina).
Segundo o procurador-geral do
Ministério Público no TCU, Lucas
Furtado, A "alteração é necessária
para que não deixe margem à dúvida de que as empresas privadas
podem atuar no setor".
Ontem, a direção da Geap convocou uma entrevista para dizer
que não possui o monopólio dos
planos de saúde oferecidos aos
servidores públicos federais.
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