DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Rodeado por pefelistas, o deputado Roberto Brant (PFL-MG) acompanhou a votação pela TV instalada na sala da liderança do partido na Câmara e comemorou o resultado. Disse ter ficado feliz, mas reafirmou que não concorrerá a cargo público neste ano. Na galeria do plenário, seus familiares -entre os quais seu irmão, o compositor Fernando Brant, que fez parte do Clube da Esquina- choraram. O compositor acompanhou Brant na comemoração que este fez ontem num bar.
"Nunca imaginei ser condenado pela minha Casa. Acho que o resultado foi com margem bastante expressiva e demonstrou com muita nitidez qual é o desejo da Casa, qual o conceito que faz a meu respeito", afirmou.
Ao ser questionado sobre o motivo de não concorrer nas eleições, negou que seja desilusão: "É a maneira de a pessoa protestar. É uma falta de paixão. A paixão foi-se".
Segundo Brant, haverá "pessoas que vão dizer que foi acordo". "Isso é como a guerra. Mesmo os vencedores têm poucos motivos para sorrir. É um processo que provoca danos íntimos".
E criticou o presidente: "Fico eu aqui do PFL chorando pelo Luizinho enquanto Lula está na Inglaterra com a rainha Elizabeth".


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