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Thomaz Bastos
critica extensão
de CPI dos Bingos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro da Justiça,
Márcio Thomaz Bastos, disse ontem que a CPI dos Bingos teve um "foco variado",
não conseguiu investigar seu
alvo principal e que não vê
sentido em uma prorrogação de prazo para os trabalhos da comissão.
"[A CPI] não conseguiu fazer aquilo a que se propunha. Não acredito que conseguirá fazer isso numa
prorrogação. Não vejo sentido nisso, a não o ser o sentido da disputa política", afirmou ele, depois de participar de uma audiência sobre
reforma do Poder Judiciário
na Câmara dos Deputados.
"Estamos em um ano eleitoral. É preciso cuidado para
que as CPIs não se tornem
instrumentos de luta e do
embate eleitoral", disse.
O ministro ressaltou que
as CPIs "são instrumentos
importantes da democracia". "Por isso é que me
preocupo, no plano teórico e
no plano prático, para que
elas cumpram efetivamente
sua missão", completou.
Bastos se colocou à disposição da CPI dos Correios
para falar sobre a "lista de
Furnas". "Nunca vou ter
condições de responder a isso [falsidade ou não da lista].
Quem tem que responder é a
PF. Se for convocado para
qualquer CPI, vou com muita honra."
(ANDRÉA MICHAEL)
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