São Paulo, quinta-feira, 09 de março de 2006

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Thomaz Bastos critica extensão de CPI dos Bingos

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, disse ontem que a CPI dos Bingos teve um "foco variado", não conseguiu investigar seu alvo principal e que não vê sentido em uma prorrogação de prazo para os trabalhos da comissão.
"[A CPI] não conseguiu fazer aquilo a que se propunha. Não acredito que conseguirá fazer isso numa prorrogação. Não vejo sentido nisso, a não o ser o sentido da disputa política", afirmou ele, depois de participar de uma audiência sobre reforma do Poder Judiciário na Câmara dos Deputados.
"Estamos em um ano eleitoral. É preciso cuidado para que as CPIs não se tornem instrumentos de luta e do embate eleitoral", disse.
O ministro ressaltou que as CPIs "são instrumentos importantes da democracia". "Por isso é que me preocupo, no plano teórico e no plano prático, para que elas cumpram efetivamente sua missão", completou.
Bastos se colocou à disposição da CPI dos Correios para falar sobre a "lista de Furnas". "Nunca vou ter condições de responder a isso [falsidade ou não da lista]. Quem tem que responder é a PF. Se for convocado para qualquer CPI, vou com muita honra." (ANDRÉA MICHAEL)


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