|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Foco
Site de apoio a Dilma está em nome de mulher, mas ela diz que é um "engano"
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA REDAÇÃO
O site oficial do PT anunciou a entrada no ar de uma
página intitulada "Mulheres
com Dilma", que traz depoimentos de amigas de infância
da ministra e diz ter como objetivo "encontrar mulheres
que pensam como nós".
A página -www.mulhe
rescomdilma.com.br- contém vídeos de Sônia Macedo
e Eda Guillen, apresentadas
como amigas de infância, e
Neusa Ladeira, identificada
como companheira de militância da ministra.
Iniciativa, segundo a página, de "mulheres identificadas com Dilma Rousseff", o
site foi registrado em nome
de Viviane da Silva Moraes.
No telefone do registro, uma
pessoa que se identificou como mãe dela disse que ela trabalhava em um ministério.
Localizada, Viviane pediu
para ligar mais tarde, "para
esclarecer". No segundo contato, afirmou que "trabalhava
na agência que era responsável" pelo site, a Pepper, de
Brasília, que já fez outras páginas para políticos. No final,
entretanto, afirmou que tudo
não passava de um engano.
Na agência, a informação
era a de que os diretores estavam em reunião na noite de
ontem. A Folha também enviou um e-mail para o site,
mas não obteve resposta.
Na internet, também é possível localizar páginas de
apoio ao tucano José Serra e à
senadora Marina Silva (PV).
De acordo com a legislação,
a propaganda eleitoral na internet só é permitida a partir
de 5 de julho. Mas como a regra é de 2009, ainda não há
jurisprudência.
O relator da reforma eleitoral na Câmara, Flávio Dino
(PC do B-MA), diz que em sua
interpretação o conceito de
propaganda eleitoral se aplica
somente à feita pelo candidato ou por seu partido, não alcançando simpatizantes. "Esses casos ficam na esfera da liberdade de expressão", afirmou. A Casa Civil negou relação da ministra com o site.
Texto Anterior: Na reta final, Serra e Dilma lançam até obra inacabada Próximo Texto: Frases Índice
|