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Governo amplia CDES e oferece vaga ao PMDB
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O governo vai ampliar de 82 para 90 o número de integrantes do
Conselho de Desenvolvimento
Econômico e Social, fórum que
debate as reformas. Uma das novas vagas foi oferecida ontem ao
PMDB pelo secretário-executivo
do CDES, Tarso Genro.
O convite ao PMDB chega num
momento em que o conselho já
concluiu as principais discussões
-sobre as reformas tributária e
previdenciária. Genro enviará o
texto da tributária ainda hoje ao
presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Amanhã entregará a Lula o
projeto para a Previdência.
De acordo com o ministro, isso
não significa que o PMDB terá
uma participação menor. A participação no conselho é uma moeda de troca usada pelo governo
para tentar incorporar definitivamente o PMDB à base de sustentação do governo.
O partido, que na realidade quer
um ministério, ainda vai decidir
se indica um nome. Por sugestão
do Planalto, deve ser alguém da
região Norte do país.
Genro afirmou que Lula decidiu
aumentar o número de integrantes do conselho para compensar a
grande maioria que a região Sudeste detém no conselho.
A bancada do PMDB no Senado
está inclinada a indicar um nome,
mas a oferta sofre forte objeção da
bancada da Câmara. O convite está sob o fogo cruzado de dois grupos: o dos que querem que o partido faça oposição e o dos que
acham que uma vaga no conselho
é muito pouco.
Reunião
A reunião do CDES de amanhã
deverá aprovar a possibilidade de
os servidores públicos optarem
por planos de previdência complementar públicos ou privados e
a criação de um "estímulo econômico" para que os trabalhadores
adiem a data da aposentadoria.
"Se [o trabalhador] quiser ganhar mais, ele vai fazer um negócio com o Estado ou com a instituição privada", diz Genro.
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