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Reedição de MP deve ser adiada
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A demissão do ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional) e as denúncias de irregularidades em projetos financiados
pelo Finam e pelo Finor vão retardar a votação da medida provisória que extingue a Sudam e a Sudene, criando as agências de desenvolvimento da Amazônia
(ADA) e do Nordeste (Adene).
Segundo líderes da base aliada,
não há clima político para a votação da MP, que tem de ser discutida em reunião conjunta do Congresso. Deputados e senadores
têm feito discursos no plenário
contra a extinção da Sudam e da
Sudene, temendo que a aprovação da medida provisória agrave
as desigualdades regionais.
O governo deverá reeditar a medida provisória para evitar mudanças no texto. O relator deverá
ser um deputado do PMDB. O líder do PSDB na Câmara, Jutahy
Júnior (BA), afirmou que os tucanos reivindicam o cargo de relator
ou de presidente da comissão.
O líder do PFL na Câmara, Inocêncio Oliveira (PE), disse que essa é uma matéria que tem de ser
muito discutida. "Reeditar ou não
vai depender da possibilidade de
convocar o Congresso", afirmou
o líder do PMDB na Câmara,
Geddel Vieira Lima (BA).
Ontem, o bloco PSB/PC do B
entrou com ação no Supremo Tribunal Federal, questionando a
constitucionalidade da MP. O argumento é que o governo teria de
editar uma medida provisória para cada agência e deveria tratar da
criação dos fundos de investimentos nas duas regiões em projeto de lei complementar.
Ao questionar a constitucionalidade da MP, os partidos pretendem ganhar tempo para negociar
mudanças de mérito.
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