São Paulo, quarta-feira, 09 de maio de 2001 |
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JUSTIÇA Morte aconteceu em 1999 Acusada de assassinar juiz vai a júri em MT DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE A ex-escrevente Beatriz Árias está sendo julgada desde ontem, em Cuiabá (MT), acusada de ser a co-autora do assassinato do juiz Leopoldino Marques do Amaral. Seu corpo foi encontrado no Paraguai, em setembro de 1999. Meses antes de sua morte, o juiz, que integrava a Vara de Famílias no Fórum de Cuiabá, havia protocolado denúncias contra 18 do dos 21 desembargadores do Mato Grosso. Segundo o juiz assassinado, três desembargadores negociavam sentenças, até mesmo com traficantes. O julgamento de Beatriz teve início ontem por volta das 11h (horário de Brasília). Segundo Pedro Taques, procurador da República que atua na acusação, a sentença da ex-escrevente deve ser definida hoje ou amanhã. Até a tarde de ontem, Beatriz não havia detalhado as circunstâncias do crime. O juiz foi morto com um tiro e teve o corpo incinerado na cidade paraguaia de Concepción. Em depoimentos anteriores, a ex-escrevente afirmou que seu tio, Marcos Peralta, foragido, foi quem matou o juiz. Texto Anterior: Panorâmica - Corregedoria: Anadyr escolhe assessora acusada de liberar verba para fórum do TRT-SP Próximo Texto: Questão indígena: Índios mantêm 20 reféns por dez horas no PA Índice |
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