DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Depois de escapar de um processo de cassação por quebra de decoro parlamentar no Senado, Antonio Carlos Magalhães (BA) chegou à 11ª Convenção Nacional do PFL e foi logo cercado por convencionais que o abraçavam e pediam autógrafos.
Seguido por um séquito de correligionários, como costumava acontecer antes de passar pela investigação do Conselho de Ética por suspeita de grampear telefones de adversários políticos, ACM caminhou lentamente até a mesa, onde um assessor já providenciava uma cadeira ao lado do presidente do partido Jorge Bornhausen (SC).
ACM se pronunciou uma única vez, quando Bornhausen disse que não queria ser reconduzido para mais um mandato na presidência do PFL, mas falhara na tentativa de encontrar um sucessor. "Sucessores até tinha, não tinha era melhor do que V. Excia." Foi aplaudido.
Na Executiva Nacional eleita ontem, ACM indicou o novo secretário-geral do partido, César Borges (BA), que substituirá José Carlos Aleluia (BA), que agora é líder do partido na Câmara dos Deputados.
(RC)


Texto Anterior: Outro lado: Deputado quer se promover, afirma assessor de Borges
Próximo Texto: Risco Nanquim
Índice