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outro lado
Advogado diz que deputado quebrou sigilos
DA REPORTAGEM LOCAL
O advogado Antônio Rosella, que defende o deputado federal Paulo Pereira
da Silva (PDT-SP), afirmou que o parlamentar
"não tem nenhuma relação com os fatos" investigados pela Polícia Federal,
incluindo a tabela com suposta divisão de recebimentos apreendida no escritório do consultor Marcos Mantovani.
"Ele [Paulinho] não tem
participação com atos de
terceiros. Ele tem sua atividade parlamentar sem
nenhum tipo de participação nos fatos [descritos
pela PF]", segundo Rosella. O advogado disse que
Paulinho "já abriu seus sigilos bancário, fiscal, telefônico" por meio de um
ofício que teria sido protocolado na Procuradoria
Geral da República, em
Brasília.
O advogado Antônio
Ruiz Filho, que defende o
consultor de empresas
Marcos Vieira Mantovani,
preso na Operação Santa
Tereza, informou não ter
condições de comentar a
apreensão, pela Polícia Federal, de uma tabela com
suposta distribuição de valores na sede da empresa
de consultoria Progus.
Segundo Ruiz Filho, há
dificuldades em conversar
com o seu cliente, que está
preso desde o último dia
24 na PF em São Paulo. Segundo o advogado, "todas
as explicações" serão dadas por Mantovani quando começarem os interrogatórios na Justiça Federal. "A defesa está sendo
preparada", disse.
O escritório do advogado Ricardo Tosto afirmou,
por meio de sua assessoria, que preferiu não comentar o relatório da PF
sobre o envio, em 2004, de
um e-mail de Mantovani
para Tosto com uma tabela que trataria de assuntos
do BNDES.
O escritório Castelo
Branco Advogados, que
defende João Pedro de
Moura, ex-assessor da
Força Sindical, disse que
ele "prestará todos os esclarecimentos no interrogatório judicial", previsto
para o dia 26 de maio.
(RV)
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