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BASTIDORES
DE CASTIGO
Alçada, depois do caso do
dossiê, ao cargo de coordenadora da campanha do presidente Lula em São Paulo, Marta
Suplicy sentou-se ontem na
primeira fila do estúdio. Abatido, Aloizio Mercadante, que foi
diretamente atingido pelo escândalo, ficou três filas atrás.
NOVOS PODERES
A ex-prefeita, inclusive, teve
a missão de guardar dois lugares ao seu lado: um para a primeira-dama, Marisa Letícia, e
outro para Jaques Wagner.
Tentando sentar na frente, os
ministros Márcio Thomaz Bastos e Dilma Rousseff foram rejeitados por Marta.
LOTAÇÃO
Além da primeira-dama, o
candidato do PT contou com o
reforço de nove ministros. Enquanto Lula e Marisa chegaram
à Band na comitiva presidencial, os ministros e João Santana lotaram uma van. Lá, o marqueteiro se perdeu, não achou o
petista e percorreu os corredores da Band: "Cadê o Lula?".
Em tempo: Alckmin, como de
hábito, chegou de táxi, acompanhado pela mulher.
FAMÍLIA UNIDA
Sem sentar na primeira fila,
como fez Marisa Letícia, Lu
Alckmin ficou mais para trás na
platéia, ao lado do filho do
meio, Geraldinho. Apreensiva,
acompanhou o marido de mãos
dadas com o filho.
MEU GAROTO
Tasso Jereissati, que, no debate da Globo, fez cara feia
quando Alckmin perguntou para a cadeira vazia de Lula, ficou
mais satisfeito ontem com o desempenho do candidato: "Lula
foi desmascarado", disse.
CAMPANHA NACIONAL
Os alckmistas de São Paulo
cederam boa parte dos 30 convites a que o candidato do
PSDB tinha direito para tucanos de outros Estados. Um deles foi para Arthur Virgílio, derrotado na eleição para o governo do Amazonas. Lá, passou bilhetes para o marqueteiro Luiz
Gonzalez e, sobre o segundo
turno, foi taxativo: "Lula ganha
no Amazonas".
OS SEM-RELÓGIO
Preterido pelo partido na disputa pela Presidência, José
Serra, governador eleito de São
Paulo, chegou à emissora apenas três minutos antes do início
do debate. Seu sucessor na prefeitura paulistana, Gilberto
Kassab, fez pior: entrou na
Band com uma hora de atraso.
SOBRECARREGADO
Presente ao debate para
apoiar Alckmin, Ciro Nogueira,
reeleito pelo PP-PI, afirmou
que pretende continuar na Mesa Diretora. Mas não como corregedor-geral da Câmara, responsável por investigar o envolvimento de deputados em
escândalos. Depois de mensaleiros e sanguessugas, afirmou
ter no cargo "muito pepino".
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