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outro lado
MST rechaçou acusações de depredação
DA AGÊNCIA FOLHA,
EM CAMPINAS
O MST não comentou
ontem as investigações da
Polícia Civil e o anúncio de
que integrantes do movimento serão indiciados e
terão a prisão pedida por
causa da invasão da fazenda da Cutrale.
A reportagem telefonou
para os celulares dos líderes da invasão, mas eles estavam desligados. A assessoria do movimento não
localizou ninguém para
comentar o caso.
Anteontem, líderes do
MST rechaçaram as acusações feitas pela Cutrale e
endossadas pelas polícias
Civil e Militar. O diretor
estadual do MST e um dos
coordenadores da invasão
da fazenda, Paulo Albuquerque, disse que as acusações são uma tentativa
da empresa de "criminalizar" o movimento.
Ele afirmou que os tratores estavam funcionando quando os sem-terra
deixaram a fazenda e que
não houve dano ao patrimônio, com exceção das
pichações nas paredes e
nos veículos e da destruição de pés de laranja.
O líder do MST atribuiu
os danos a uma sabotagem
feita pela própria Cutrale
para difamar o MST.
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