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PT espera elevar de 201 para 500
o número de prefeitos em 2004
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O PT tem a expectativa de aumentar de 201 para 500 o número
de prefeitos do partido nas eleições do próximo ano, e de 2.500
para 7.000 o número de vereadores em todo o país.
A estimativa foi divulgada ontem pelo secretário nacional de
Assuntos Institucionais do Partido dos Trabalhadores, Paulo Ferreira, durante um encontro realizado entre prefeitos petistas do
Estado de São Paulo e os ministros Antonio Palocci (Fazenda),
José Dirceu (Casa Civil) e Luiz
Gushiken (Comunicação e Gestão Estratégica).
De acordo com o secretário nacional do PT, os prefeitos ficaram
"razoavelmente" satisfeitos com o
resultado do encontro e com a
mudança de discurso do governo
nos últimos dois meses, que teria
superado a agenda de crise e se
concentrado na agenda do crescimento econômico.
Os ministros, segundo Ferreira,
afirmaram no encontro que o governo inverteu o ciclo da estagnação econômica e criou condições
para que ocorra o desenvolvimento sustentável. A perspectiva
para as eleições, de acordo com
ele, é "muito positiva", em razão
da expectativa do crescimento.
Segundo o prefeito Antonio
Mário Ielo, de Botucatu, o ministro Gushiken disse que está em
curso processo de reestruturação
da comunicação do governo.
Entre os objetivos estaria o de
regionalizar a comunicação, pulverizando os projetos do governo
federal que hoje se concentram
nas capitais.
O secretário nacional afirmou
que as eleições municipais, embora tenham um componente nacional, não deverão se transformar em um plebiscito sobre o governo do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva. "Mas, se for [um
plebiscito], estamos preparados
para o debate", disse.
Participaram do encontro de
ontem -que foi fechado à imprensa- cerca de 30 dos 35 prefeitos petistas de São Paulo, segundo Ferreira. A prefeita da capital, Marta Suplicy, não foi.
Segundo Ferreira, a reunião foi
convocada pelo diretório do PT
paulista para preparar a pauta de
discussões da reunião do Diretório Nacional do partido, neste fim
de semana, em São Paulo.
Os prefeitos querem que a
"agenda positiva" predomine sobre a "negativa" nas discussões.
O secretário também defendeu
a punição da senadora Heloísa
Helena (AL) e dos deputados
João Fontes (SE), Luciana Genro
(RS) e Babá (PA) pelo Diretório
Nacional, afirmando que o partido, tradicionalmente, não abre
mão da disciplina.
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