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Arrastados por policiais, manifestantes deixam Câmara do DF após 6 dias
LARISSA GUIMARÃES
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os manifestantes que desde a última quarta-feira ocupavam a Câmara Legislativa
foram retirados ontem da Casa pela Polícia Militar. Parte
deles teve de ser carregada
pelos PMs, que seguravam
pelos pés e pelas mãos os estudantes que pedem o afastamento do governador José
Roberto Arruda (DEM).
Ao todo, cerca de 500 pessoas participaram das manifestações, segundo a polícia.
A área externa da Câmara
se dividia em dois grupos. De
um lado, estudantes gritavam
"Arruda na Papuda [complexo penitenciário do DF]". De
outro, militantes pró-Arruda
chamavam os rivais de "baderneiros". Apesar do clima
tenso, não houve confronto.
A PM escoltou manifestantes do movimento "Fora, Arruda" para impedir que eles
fossem agredidos por simpatizantes do governador.
Os estudantes haviam desocupado o plenário da Casa
na madrugada, quando foram
para as galerias e o auditório
do plenário. Com a abertura
da sessão extraordinária na
Câmara, às 10h, militantes
pró-Arruda entraram no auditório. Após bate-boca, a polícia legislativa foi acionada.
Cerca de 700 PMs chegaram à Câmara para retirar os
grupos. A PM afirmou que estava cumprindo a ordem de
reintegração de posse. As negociações duraram pouco
mais de quatro horas. Depois,
militantes do governador
também deixaram a Casa.
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