São Paulo, quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

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Divisão da base aliada provocou derrota em 2005

DA REDAÇÃO

A derrota da base governista na eleição para presidente da Câmara em 15 de fevereiro de 2005 começou a se delinear no final de 2004, quando sete petistas pleiteavam o cargo. O grupo de Lula impôs a escolha de Luiz Eduardo Greenhalgh (SP), mais próximo ao presidente que Virgílio Guimarães (MG) e Arlindo Chinaglia (SP).
Chinaglia aceitou a escolha, decidida em uma reunião da bancada em 22 de dezembro, mas Virgílio manteve sua candidatura. Apesar do apoio explícito de Lula a Greenhalgh ("Você é meu candidato") e de um apelo do presidente para que recuasse, Virgílio não desistiu.
A divisão da base aliada favoreceu o lançamento de outros candidatos, entre os quais Severino Cavalcanti (PP-PE). No primeiro turno da eleição, Greenhalgh teve 207 votos contra 124 de Severino e 117 de Virgílio. No segundo turno, Severino venceu com 300 votos; Greenhalgh teve só 195. Em maio, o Diretório Nacional do PT decidiu suspender Virgílio por ter causado a derrota.


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