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No Brasil, Ministério Público faz novo pedido de prisão de apóstolo e de bispa
DA REPORTAGEM LOCAL
O Gaeco fez ontem um novo
pedido de prisão preventiva
contra o apóstolo Estevam
Hernandes Filho e a bispa Sônia Haddad Moraes Hernandes, que terá conseqüência apenas quando eles voltarem ao
Brasil. Esse pedido deve ser
analisado hoje pela Justiça.
"O comportamento do casal
dias depois da revogação da prisão preventiva no STJ [Superior Tribunal de Justiça] demonstra completo pouco caso
no processo e reiteração da
conduta pelo qual estão sendo
processados: lavagem de dinheiro", disse ontem à Folha o
promotor José Reinaldo Guimarães Carneiro, do Gaeco.
Esse foi o segundo pedido de
prisão feito pelo Ministério Público contra o casal Hernandes.
O que motivou o primeiro
pedido, feito no final de 2006,
havia sido o fato de o casal faltar a uma audiência, segundo a
defesa, por motivo de saúde.
Naquela ocasião, a Justiça
aceitou o pedido de prisão e determinou que ele fosse cumprido. O casal, porém, ficou foragido por 19 dias até conseguir
uma liminar no STJ que anulou a prisão preventiva.
Sonegação
Levantamento feito por fiscais da Fazenda do Estado de
São Paulo concluiu no segundo
semestre de 2006 que os fundadores da Igreja Renascer deixaram de pagar R$ 7 milhões em
tributos envolvendo outras dez
empresas em nome deles.
A Justiça também já havia
autorizado o bloqueio da movimentação de oito contas bancárias das empresas Colégio Gamaliel e Publicações Gamaliel,
que movimentaram R$ 46 milhões, entre 2000 e 2003.
No final do ano passado, o casal Hernandes tinha perdido
outra queda de braço com a
Justiça, que bloqueou um haras
no interior do Estado, avaliado
em R$ 1,8 milhão.
(KT)
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