São Paulo, segunda-feira, 10 de maio de 2010

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Máquina pública é mais cara em novas unidades, diz estudo

DA AGÊNCIA FOLHA

O exemplo do Pará mostra que criar novos Estados no país cria máquinas públicas mais caras. Cálculos da Folha com base em um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostram que as máquinas de Tapajós e Carajás custariam mais em relação aos PIBs dessas regiões do que o atual Estado do Pará.
Se passasse a existir, a estrutura oficial do Tapajós representaria 34,1% de seu PIB, enquanto Carajás custaria 18,6% das próprias riquezas. O atual Pará custa 17,2% de seu PIB.
Mesmo o que sobraria do Pará ficaria mais "caro", passando a custar 19,1% do PIB estadual.
O deputado Lira Maia, do Tapajós, diz que "outros estudos" demonstram viabilidade total dos três Estados. Ele argumenta que o Pará reduzido arcaria com menos compromissos.
Já Giovanni Queiroz, de Carajás, insiste no argumento de que Tocantins deu certo. "Palmas teve um crescimento extraordinário. Isso vale mais do que qualquer tese." (RV)


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