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Polícia apura relato
de crime de Maluf
da Reportagem Local
A Polícia Civil de São Paulo instaurou inquérito ontem para apurar se o pré-candidato ao governo
do Estado Paulo Maluf (PPB) cometeu crime ao telefonar para um
serviço 190 da PM (Polícia Militar), que atende emergências, simulando uma ocorrência.
Segundo reportagem publicada
no "Jornal da Tarde" de ontem,
Maluf ligou, identificando-se como "dr. Paulo", para o 190 e fez
uma queixa falsa, com o intuito de
mostrar supostas falhas no atendimento da PM. Disse que havia suspeitos rondando seu escritório.
O 190 acabou se mostrando mais
eficiente do que esperava o candidato. Três viaturas da PM chegaram a seu escritório em oito minutos, por volta das 18h.
O inquérito será presidido pelo
delegado Cláudio Kiss. Segundo
ele, o artigo 340 do Código Penal
considera crime a falsa comunicação de crime ou de contravenção.
A pena prevista é detenção de 1 a 6
meses ou multa.
Maluf não quis comentar o assunto ontem, mas, de acordo com
assessores que gravaram a entrevista, a sugestão da ligação partiu
da repórter do "Jornal da Tarde".
O delegado disse que o fato pode
levar ao indiciamento da jornalista acusada de co-autoria.
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