São Paulo, sábado, 10 de agosto de 2002

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MEMÓRIA

Partido viu vitória da "agiotagem" em indicação para BC

DA REPORTAGEM LOCAL

Se o PT tem respeito por Armínio Fraga atualmente, era só farpas no início de 1999, quando o ex-funcionário do norte-americano George Soros -megainvestidor para alguns, megaespeculador para outros- foi indicado para a presidência do Banco Central.
Em 2 de fevereiro daquele ano, o hoje presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva classificou a nomeação de Armínio para presidir o BC como a "subordinação total, concreta do país à agiotagem internacional".
"Fernando Henrique Cardoso está comprometendo nossa soberania. O Senado deve rejeitar a indicação se tiver um mínimo de juízo", disse Lula.
Porta-voz econômico do partido, o deputado Aloizio Mercadante foi irônico na época. "A escolha mostra que o ataque especulativo foi tão bem sucedido que, além de derrubar a moeda, os especuladores ocuparam o Banco Central", disse, referindo-se à indicação.
Outra economista do partido, a ex-deputada federal Maria da Conceição Tavares foi cáustica: "Entregaram o galinheiro à raposa".
Já o deputado federal José Genoino, hoje candidato ao governo de São Paulo, apontou "promiscuidade generalizada".


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