São Paulo, sexta-feira, 10 de setembro de 2004 |
Texto Anterior | Índice
TODA MÍDIA Nelson de Sá Medo de ser feliz
- A economia do Brasil
floresce.
Nos sites brasileiros, o encontro passou quase despercebido. Mas na Argentina parecia não existir outro assunto. A presença do ministro Roberto Lavagna em Brasília foi manchete o dia todo no "La Nación", "Clarín", "Ámbito Financiero". Falava-se de Lavagna, do ministro brasileiro Luiz Furlan, das declarações diplomáticas de ambos -e, paralelamente, lia-se que o presidente Néstor Kirchner voltou ontem a cobrar um desenvolvimento "igualitário", discursando a empresários. Enquanto Furlan acenava com dinheiro do BNDES, segundo a BBC Brasil e o Valor On Line, Kirchner e sua "implicância" -expressão da Globo- repisavam a "decisão de defender nossa indústria e nossa produção". Duda e o guaraná Lula posou com os atletas, mas a cerimônia e a cobertura pela televisão, praticamente restrita à Record, foram contidas. O nacionalismo "à la Duda Mendonça", de chuteiras, estava em outra parte. Segundo a Globo On Line, a Ambev contratou o marqueteiro de Lula para o seu guaraná, que patrocina Ronaldo e a seleção de futebol. No ar, fritura Foi a primeira manchete do Jornal Nacional, em tom crítico -e ganhou até comentário acusatório de Franklin Martins. O amontoado de más notícias e opiniões sobre o ministro Patrus Ananias, sobretudo na Globo, prenuncia o que sites como o abcpolitiko.com.br começam a dar como quase certo: ele está para perder o cargo. LIBIDO ELEITORAL
Vem mais por aí. O "NYT" noticiou que a Casa Branca montou uma operação para conter a cobertura do lançamento de um livro sobre a família Bush (capa acima), assinado pela biógrafa de celebridades Kitty Kelley. Já ligaram para o presidente da NBC e distribuíram instruções a radialistas pró-republicanos. Pelo que corre na internet -e o "NYT" mencionou-, o livro traz detalhes "libidinosos" do clã na Casa Branca. Texto Anterior: Questão ambiental Índice |
|