DA REPORTAGEM LOCAL

A candidata Marta Suplicy (PT) definiu o resultado do Datafolha que a deixou 17 pontos atrás do prefeito Gilberto Kassab (DEM) na disputa pela Prefeitura de São Paulo como "uma transferência mecânica" das intenções de voto.
"Não acabou a eleição, vamos para a rua", disse após visitar a feira livre de Taipas, na região norte.
Ela chegou lá ao lado do cantor e vereador eleito Netinho de Paula (PC do B). "Temos que começar a recuperação desses votos. A pessoa vai para outro candidato, sedimenta. Agora começam as propagandas de TV, as falas, aí a pessoa focaliza melhor."
Segundo ela, há espaço para mudança de tendência nas intenções de voto. "São poucos dias de campanha, mas com armas muito poderosas. Nós vamos ter o mesmo tempo de TV para comparar trajetórias e propostas, comparar gestões", disse.
Ela comentou o fato de Kassab ter passado a chamá-la de "dona Marta", expressão usada por Paulo Maluf (PP) quando ele disputou a eleição contra ela em 2000: "Eu sou a dona Marta que fez tanta coisa para essa cidade. Agora, a maioria da população fala: Marta dos CEUs. Mas se for dona Marta não tem problema não".
Marta citou o episódio em que um morador de rua foi incendiado anteontem à noite para atacar a política social de Kassab.


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