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Sucesso não garante reeleição
da Sucursal de Brasília
O sucesso nas urnas não é sinônimo de um bom desempenho no
Congresso nem garante a vitória
na eleição seguinte. Em 1982, o
cantor Agnaldo Timóteo -na
época no PDT- foi o deputado
mais votado do Rio de Janeiro,
com 503.455 votos.
Agnaldo teve mais do que o dobro da votação do deputado Rubem Medina, o segundo colocado
no Estado.
Na Câmara, Agnaldo teve uma
atuação considerada "folclórica"
por seus companheiros. No primeiro discurso, ele pegou um telefone e disse: "Alô, mamãe".
Agnaldo chegou à Câmara no
mesmo ano em que o apresentador de televisão Moacir Franco,
eleito pelo PTB de São Paulo, com
quase 70 mil votos.
Deputados que conviveram com
Moacir dizem que ele teve uma
atuação "apagada" e não conseguiu repetir no plenário a desenvoltura dos programas de TV.
Nem Agnaldo nem Moacir voltaram para a Câmara na legislatura
seguinte. Em alguns casos, o "puxador de votos" é reeleito, mas não
consegue o mesmo desempenho
da eleição anterior.
Compositor musical, parceiro da
dupla Kleiton e Kledir, José Fogaça
foi o senador mais votado do Rio
Grande do Sul nas duas eleições
que disputou -1986 e 1994. No
Congresso, Fogaça é um parlamentar respeitado, escolhido para
relatar projetos polêmicos, como
o da Lei de Imprensa e o que institui a emissão gratuita das certidões
de nascimento e óbito.
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