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Ex-secretário
afirma que se
sente vingado
GUILHERME BARROS
EDITOR DO PAINEL S.A.
O ex-secretário-geral da Presidência da República Eduardo
Jorge Caldas Pereira afirmou
ontem que se sentiu vingado
com a decisão do juiz Casem
Mazloum, da Justiça Federal de
São Paulo, de excluir o seu nome dos registros criminais em
que figura como "réu" ou como "investigado".
EJ diz que o Ministério Público sai arranhado depois desse
episódio. A sentença, segundo
ele, mostra que os procuradores fizeram um escárnio da Justiça no último ano. "Os procuradores mentiram tanto no Senado como na portaria de
abertura do inquérito", afirmou o ex-secretário.
Para EJ, com a decisão do
juiz, fica claro que o que se fez
contra ele foi uso político deliberado por parte dos procuradores engajados no processo
eleitoral. "Os procuradores
tentaram apenas enxovalhar
uma pessoa cujo único crime
cometido foi de pertencer ao
governo", afirmou.
EJ diz que, agora, espera que
os órgãos responsáveis do Ministério Público, ou seja, a Corregedoria e o Procurador Geral, adotem as providências necessárias "para a limpeza do
MP desses elementos perniciosos".
Para essa limpeza, EJ sugere,
entre outras coisas, a criação de
um mecanismo de controle externo do Ministério Público
que permita a fiscalização sobre as atividades dos seus
membros. EJ diz que o modelo
de MP no Brasil deveria ser repensado com a adoção de um
exame psicotécnico para a admissão de seus procuradores.
"O exame impediria a admissão de psicopatas no MP", diz
EJ. "Bin Laden perto deles é sacristão de igreja".
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