São Paulo, sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

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memória

Indefinição se arrastou por mais de 7 meses

DA REDAÇÃO

A indefinição no Ministério de Minas de Energia se arrastou de 22 de maio, quando o então ministro Silas Rondeau, investigado pela Polícia Federal, entregou a carta de demissão a Lula, até ontem com a confirmação do senador Edison Lobão (PMDB-MA) para o cargo.
Rondeau foi apontado nas investigações da Operação Navalha como beneficiário do suposto esquema de fraude. Rondeau negou envolvimento. Lula apostava que a inocência de Rondeau seria provada e que ele voltaria.
O governo, no entanto, cansou de esperar. Apesar da conclusão do inquérito da PF, que, segundo o ministro da Justiça, Tarso Genro, não apontou nada contra Rondeau, o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza ainda não apresentou sua denúncia ao Supremo Tribunal Federal e a possibilidade do ex-ministro ser denunciado continua.
Com isso Lobão passou a ser cogitado. Bem aceito no PMDB, Lobão não tem a confiança do PT, que não vê nele o perfil para ocupar o cargo.


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