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São Paulo, terça-feira, 11 de fevereiro de 2003

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OUTRO LADO

ACM nega ter envolvimento com o grampo

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) negou ontem envolvimento com o grampo de conversas telefônicas do deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) e de qualquer outro adversário político seu. Ele também disse que deseja o esclarecimento do episódio e a punição dos responsáveis.
O senador confirmou ter recebido um "relatório condensado" sobre as supostas transcrições, de forma anônima, em agosto ou setembro de 2002. Além de Geddel, aparecia também o ex-deputado Benito Gama. "Umas cem pessoas receberam na Bahia", disse.
"Mas nunca tive gravação nenhuma. Se eu tivesse, é óbvio que eu poderia ter usado na campanha", disse. Confirmou ainda que são suas as anotações no relatório publicado pela revista "IstoÉ" -um hábito que tem, quando lê algo que chama sua atenção. ACM afirmou ter recomendado aos deputados a ele ligados que criem uma CPI na Assembléia para apurar o grampo.
A assessoria de imprensa da Tim Maxitel informou que a empresa não vai se pronunciar devido ao fato de o caso ser alvo de investigação federal. Segundo a Maxitel, todos os esclarecimentos solicitados pela polícia serão fornecidos.


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