São Paulo, quarta-feira, 11 de fevereiro de 2004

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Homenageado provocou atrito entre ministros

DA REDAÇÃO

O ex-guerrilheiro Apolônio de Carvalho, 91, um dos homenageados na festa de aniversário do PT, foi centro de uma polêmica sobre sua possível promoção a general. Sugerida pelo ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, a proposta encontrou resistências do ministro da Defesa, José Viegas.
Apolônio era segundo-tenente do Exército quando foi expulso da corporação, em abril de 1936. Lutou na Guerra Civil Espanhola, na Resistência Francesa contrária à ocupação nazista e nas guerrilhas de combate ao regime militar no Brasil. Exilado na Argélia, voltou em 79, a tempo de assinar a primeira ficha de filiação do PT.
A sugestão de Bastos foi feita em 5 de dezembro, quando Apolônio foi considerado anistiado político pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.
O Comando do Exército rejeita a promoção por ferir o ritual que exige do candidato a general uma série de cursos e postos na estrutura militar. O ministro da Justiça disse que a decisão deveria ficar para este ano.


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