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Base aliada tem 60 votos contra
da Sucursal de Brasília
O governo teve 60 votos contrários ao subteto entre os deputados
dos partidos aliados ao Palácio do
Planalto.
O PMDB foi o partido da base
governista com maior número de
dissidências: 25 peemedebistas votaram contra o governo.
A dissidência peemedebista
ocorreu 20 dias depois de dois ministros do partido terem tomado
posse -Eliseu Padilha, nos Transportes, e Iris Rezende, na Justiça.
PPB
Depois do PMDB, o PPB foi o
partido da base governista com
maior número de votos contrários. No total, 15 deputados do
PPB não acompanharam a orientação do governo.
"Eu tenho dito: as reformas são
importantes, mas cada uma tem o
seu tempo", afirmou o líder do
PPB, Odelmo Leão (MG).
Tucanos
No PSDB, o partido do presidente Fernando Henrique Cardoso,
oito deputados votaram contra o
subteto.
"Nós queremos que cada um
responda à sociedade pelo seu voto", afirmou o líder do PSDB, Aécio Neves (MG).
Para Aécio, o partido teve uma
votação "significativa" -73 tucanos apoiaram o dispositivo do
subteto.
"Lamentável foi o quórum. Numa votação importante, 450 deputados em plenário é muito pouco.
Não se justifica a ausência de deputados", afirmou.
O líder tucano disse que hoje vai
levantar caso a caso as ausências
no PSDB.
"Não é concebível que o parlamentar se omita em uma votação
de uma matéria de relevância",
afirmou. Doze deputados do PSDB
não compareceram à votação.
Entre os demais partidos governistas, os votos contrários foram
do PFL (7), do PTB (3) e do PL (3).
Na votação do dispositivo que
trata dos ex-servidores dos ex-territórios, 38 dos 46 votos contrários
foram do PT. Os outros oito são
dos partidos governistas: PTB (1),
PFL (2), PPB (4) e PSDB (1).
Revisão
Para o líder do PSDB, as derrotas
do governo em pontos fundamentais podem desfigurar a reforma,
mas as mudanças aprovadas não
devem ser desprezadas. "Eu não
jogaria fora o que se avançou até
aqui", disse.
Segundo Aécio, os pontos que
não forem aprovados agora poderão ser mudados num possível
Congresso revisor que seria convocado em 1999.
O líder do PMDB, Geddel Vieira
Lima (BA), defende o voto contrário à reforma no segundo turno,
caso pontos fundamentais sejam
derrotados agora.
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