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Uso da
máquina
não é garantia,
diz candidato
RANIER BRAGON
DA AGÊNCIA FOLHA
Vitor Penido de Barros
(PFL), 58, atual prefeito de Nova Lima, cidade na região metropolitana de Belo Horizonte,
é candidato à reeleição, em
uma tentativa de emplacar seu
quarto mandato na prefeitura
da cidade.
De acordo com ele, mesmo
que os prefeitos se utilizem da
máquina administrativa das
prefeituras, nas eleições de outubro, "não vão conseguir se
eleger caso não tenham feito
uma boa administração".
Segundo Barros, os cidadãos
não se deixam enganar com
realizações e promessas de última hora.
"O que eles (os eleitores) levam em conta é o trabalho realizado durante todo o mandato", declarou.
Além da atual gestão, Barros
foi prefeito de Nova Lima de
1977 a 1982 e de 1989 a 1992.
"Falando com toda a franqueza, em todos os meus mandatos eu chamei a atenção para
a necessidade da reeleição. Falava de dar ao povo a oportunidade de manter na prefeitura
aquela pessoa que deu certo,
que fez um bom trabalho e que
contribuiu para o progresso da
cidade. Quatro anos de mandato é muito pouco", afirmou.
O prefeito disse ainda que seu
caso é um exemplo da necessidade da reeleição.
"Estou indo para meu quarto
mandato. Quer dizer, tenho feito um bom trabalho e mereço
mais tempo para consolidar o
que realizei."
Barros disse achar que o percentual de quase 70% de prefeitos-candidatos em Minas Gerais não é anormal. Segundo
ele, os outros 30% não se candidataram provavelmente por
não terem feito uma boa administração.
"O prefeito, quando pensa
em se reeleger, leva em conta a
aprovação que ele tem no eleitorado. Se há reprovação, ele
não se candidata. Então, esse
número é bom, pois quer dizer
que 70% dos prefeitos de Minas fizeram um bom trabalho."
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