São Paulo, sexta-feira, 11 de agosto de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Dividido, PSDB não se entende sobre a campanha

DA REPORTAGEM LOCAL

Não é unilateral a insatisfação do presidente do PSDB, Tasso Jereissati (CE), com o núcleo paulista da campanha de Geraldo Alckmin à Presidência da República.
Em São Paulo, os tucanos se queixam da concentração de poder em Brasília e de burocracia. Não se teria assinado, até hoje, o contrato com o coordenador de comunicação da campanha, o jornalista Luiz Gonzalez, embora ele já esteja atuando em campanha.
O valor fechado seria R$ 6 milhões mais magro do que o proposto por Gonzalez.
Os tucanos estariam reclamando ainda da centralização em Brasília e até do que é executado em São Paulo. A confecção de material de campanha, por exemplo, tem que ser autorizado em Brasília, confeccionado em São Paulo e submetido ao crivo do comando político para ser produzido.
Tucanos de São Paulo se incomodam com a indicação de gráficas para produção de material em outros Estados.
Ontem, após discursar para empresários da construção civil, Alckmin reconheceu que havia um desperdício de tempo com a programação de várias atividades numa mesma cidade só para contentar aliados locais. A idéia, disse, é otimizar sua agenda.
Para os empresários, potenciais doadores, Alckmin tentou mostrar otimismo num momento em que se amplia a vantagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre ele. "Não há como falar com 180 milhões de pessoas sem rádio e TV", justificou. "A campanha começa na terça-feira, quando começa o horário eleitoral". (CATIA SEABRA)


Texto Anterior: Eleições 2006/Campanha na TV: Ausência em debates gera polêmica entre PT e PSDB
Próximo Texto: Cassação de ex-governador fortalece Collor em Alagoas
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.