|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Dividido, PSDB não se entende sobre a campanha
DA REPORTAGEM LOCAL
Não é unilateral a insatisfação do presidente do PSDB,
Tasso Jereissati (CE), com o
núcleo paulista da campanha
de Geraldo Alckmin à Presidência da República.
Em São Paulo, os tucanos se
queixam da concentração de
poder em Brasília e de burocracia. Não se teria assinado, até
hoje, o contrato com o coordenador de comunicação da campanha, o jornalista Luiz Gonzalez, embora ele já esteja atuando em campanha.
O valor fechado seria R$ 6
milhões mais magro do que o
proposto por Gonzalez.
Os tucanos estariam reclamando ainda da centralização
em Brasília e até do que é executado em São Paulo. A confecção de material de campanha,
por exemplo, tem que ser autorizado em Brasília, confeccionado em São Paulo e submetido
ao crivo do comando político
para ser produzido.
Tucanos de São Paulo se incomodam com a indicação de
gráficas para produção de material em outros Estados.
Ontem, após discursar para
empresários da construção civil, Alckmin reconheceu que
havia um desperdício de tempo
com a programação de várias
atividades numa mesma cidade
só para contentar aliados locais. A idéia, disse, é otimizar
sua agenda.
Para os empresários, potenciais doadores, Alckmin tentou
mostrar otimismo num momento em que se amplia a vantagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre ele. "Não
há como falar com 180 milhões
de pessoas sem rádio e TV", justificou. "A campanha começa
na terça-feira, quando começa
o horário eleitoral".
(CATIA SEABRA)
Texto Anterior: Eleições 2006/Campanha na TV: Ausência em debates gera polêmica entre PT e PSDB Próximo Texto: Cassação de ex-governador fortalece Collor em Alagoas Índice
|