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SÃO PAULO
Petista chega a 32%; Quércia (PMDB) cresce 4 pontos e vai a 30%; Tuma (PFL) mantém 37% das intenções de voto
Mercadante sobe 13 pontos e embola disputa
LEONARDO CRUZ
DA REDAÇÃO
A subida do deputado Aloizio
Mercadante (PT) embolou a disputa pelas duas vagas ao Senado
por São Paulo. Pelo novo levantamento do Datafolha, finalizado
anteontem, o senador Romeu Tuma, candidato a reeleição pelo
PFL, tem 37% das intenções de
voto, Mercadante, 32%, e o ex-governador Orestes Quércia
(PMDB), 30%.
Mercadante subiu 13 pontos
percentuais em relação à pesquisa
anterior. Quércia também cresceu -antes tinha 26%. Tuma
manteve o mesmo índice da última sondagem, realizada em 15 e
16 de agosto. Como a margem de
erro é de três pontos percentuais
para mais ou para menos, Tuma
pode ter entre 34% e 40%, Mercadante, entre 29% e 35%, e Quércia, entre 27% e 33%.
Isso significa que Quércia está
atrás de Tuma. Mas Mercadante
está em situação de empate técnico tanto com Quércia -em terceiro- quanto com Tuma -em
primeiro.
O principal foco de crescimento
de Mercadante se deu entre os
eleitores que pretendem votar em
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para presidente. Na última pesquisa,
Tuma e Quércia lideravam nesse
segmento. Mercadante subiu 22
pontos (de 24% a 46%) e agora é o
preferido dos eleitores de Lula,
"colando" sua imagem à dele.
Já Quércia conseguiu melhorar
seu índice ganhando espaço entre
os eleitores que dizem votar em
José Serra (PSDB) e Ciro Gomes
(PPS). O ex-governador subiu de
22% para 30% entre os eleitores
do tucano e de 24% a 32% entre os
do candidato do PPS.
Cunha Bueno e Anibal
Outros dois candidatos ao Senado por São Paulo tiveram crescimento significativo: Cunha Bueno (PPB) subiu de 7% a 11%, e José Anibal (PSDB) foi de 5% a 10%.
O único candidato a apresentar
queda na pesquisa foi Ademar de
Barros (PGT) -de 8% para 4%.
Ele é seguido por Wagner Gomes
(PC do B), com 2%.
A sondagem indica que Cunha
Bueno e Anibal cresceram por
conseguir associar mais seus nomes aos dos candidatos de seus
partidos ao governo paulista.
Na pesquisa de agosto, entre os
eleitores de Paulo Maluf (PPB),
10% diziam que votariam em Cunha Bueno para o Senado -agora, esse índice saltou para 18%. No
caso de Anibal, seu percentual entre eleitores do tucano Geraldo
Alckmin pulou de 8% para 21%.
Menos indecisos
O crescimento acima da margem de erro de Mercadante,
Quércia, Cunha Bueno e Anibal
reflete em outro fenômeno: a queda do número de indecisos e de
eleitores que pretendiam votar
nulo ou em branco.
O percentual de indecisos às
duas vagas caiu de 20% a 15%, e o
de eleitores que anulariam ou votariam em branco para a segunda
vaga foi de 17% a 12%. Ainda assim, permanece alto o percentual
de eleitores que ainda não têm um
segundo candidato ao Senado
-o índice oscilou de 30% a 28%.
A pesquisa, realizada em 67 cidades do Estado, com 1.196 entrevistas, indica que têm 1% das intenções de voto Paulo Correa
(Prona), José Maria Marin (PSC),
Paulo Fortunato (PSDC), Carlos
Dardé (PRTB), Eliseu Gabriel
(PDT), Firmino Alves (PCO), Rubens Calvo (PSB), Lucas Albano
(PMN), Willians Rafael (PTB) e
Thereza Ruiz (PTN).
Não atingiram 1% José Costa
(PAN), Renato Luiz (PSTU), Floriano Leandrini (PMDB), José
Raul Brasiliense (PHS), Mauro
Puerro (PSTU), José Luiz Penna
(PV) e Wlamisa Moraes (PCO).
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